PAULO DIAS – (percussion) est pianiste, organiste, percussioniste et ethnomusicologue.Il a travaillée le piano au Brésil avec Alfredo Cerquinho et Fernando Lopes (à l’ UNICAMP de São Paulo) et en France avec Anna Stella Schic, Pierre Sancan et Marie-Madeleine Petit ; le clavecin avec Helena Jank et l’ orgue avec Dorotéa Kerr. Il a été pianiste et professeur de théorie musicale à la Chorale de l’ USP pendant 15 ans, ainsi que pianiste accompagnateur et soliste de piano, orgue et percussion dans d’innombrables concerts et enregistrements, souvent avec premières auditions de compositeurs brésiliens. Il a joué en récital et a été rédacteur musical à l’ Association des Organistes de São Paulo. En tant que percussioniste de musique populaire, il s’ est présenté et a enregistré à coté de Eliete Negreiros, José Miguel Wisnik, Osvaldinho da Cuíca, Groupe Beijo, Virgínia Rosa, Paulo Tatit et Sandra Peres, Mônica Salmaso, Ivaldo Bertazzo, entre autres. Il a suivi des cours d’ Ethnomusicologie de Tiago de Oliveira Pinto et Kasadi wa Mukuna à l’ USP. Depuis 1988 il mène une importante enquête sur les traditions musicales populaires brésiliennes et afro-brésiliennes, en particulier du Sud-Est du Brésil. Le résultat de ce travail a été divulgué dans des workshops, publications, disques et expositions ainsi qu’ à la radio et à la télévision. Auteur de plusieurs articles et essais, il donne régulièrement des cours et séminaires et participe à des symposiums et conférences, au Brésil et à l’ étranger. Conseiller du Secrétariat de la Culture de l’ État de São Paulo, il a fondé le Groupe de Danses Populaires Cachuera voué au répertoire afro-brésilien du Sud-Est et souvent invité par des festivals nationaux et internationaux. Il est fondateur et directeur de l’ Association Culturelle Cachuera, dédiée à la recherche, enregistrement et divulgation de la culture populaire brésilienne. La vaste collection de cette institution est disponible au publique
Organetto medieval, 26 tubos com fole,
construído sobre modelo iconográfico. Alemanha, 2011.
agogôs de castanha (coco de castanha-do-pará)
construído por Marinheiro, Feira de Santana, BA
caixa de banda cabaçal (12 “)
autor
desconhecido, Juazeiro do Norte, CE
caixa de congo (15 “)
construído por
Rômulo de Albuquerque, São Paulo, SP
caixa do divino maranhense construída por
Alex Macedo, São Paulo, SP
caixa de moçambique (19 “) construída por
Capitão João Lopes, Irmandade de N.Sª. do Rosário de Jatobá,
Belo Horizonte, MG
canzá (reco-reco de catupé) autor
desconhecido, Perdões, MG
caxixis autor desconhecido, São Paulo, SP
caxixis duplos autor desconhecido,
adquiridos na feira de S. Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ chocalho de aguaí e colar de semente de
seringueira ticuna autor ticuna desconhecido, Alto Solimões,
AM
cinto de pequi caiapó construído por Miki
Caiapó, Aldeia Gorotire, PA
gongo (35 “) construído por Georg
Ehrenwinkler, Campinas, SP
guizos de tornozelo autor desconhecido,
Índia
gungas (chocalhos de tornozelo de moçambique)
construído por Paulo Dias, São Paulo, SP
maracá de coité caiapó construído
por Cramb-Am Caiapó, Aldeia Au-kre, PA
pandeiro (11 “) construído por Fernando
Boi, São Paulo, SP
pandeirão maranhense de bumba-boi com
tarrachas (18 “) construído por Alfredo Madredeus, São
Paulo, SP
patagonga ou patangome (chocalho
circular de moçambique) autor descohecido, Uberlândia, MG
ritinta maranhense utilizada como tamborinho
de congo (6,5 “) construído por Bicho Terra, São Luís, MA
sinos de montaria autor desconhecido,
Évora, Portugal
tambu de gameleira construído por Salomma
Salomão (Salomão Jovino dos Santos), São Paulo, SP
vaso de cerâmica construído por Leonora
Ferreira, São Paulo, SP
|